Por que evangélicos são mais suscetíveis à fake news? A questão foi debatida durante podcast de O Reino em Pessoa, que foi ao ar em fevereiro de 2024 e contou com a participação da editora-geral do Bereia, Magali Cunha.
Na percepção da pesquisadora, um traço marcante na vida deles é a crença, e isso é explorado por quem deseja manipular e difundir mentira. “Como o próprio nome diz, os crentes creem, são receptivos”, aponta, acrescentando que pessoas mal-intencionadas se aproveitam dessa característica para difundir a esse grupo fatos e notícias enganosas, gerando medo e pânico.
Outra marca dos evangélicos está no fato de que carregam dentro de si a dimensão missionária, segundo destaca Magali Cunha. Isso significa, conforme ela defende, que é muito forte o papel de divulgar e de proclamar, em alguns casos sem um olhar mais crítico. “Além de serem alvos, os evangélicos são os que mais propagam os conteúdos, pois se sentem imbuídos de uma missão, a de salvar o mundo, o que é algo muito bonito. Mas uma coisa é divulgar o evangelho, outra é divulgar a mentira”.
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