Caso Marajó: religião, política e desinformação – parte 1

As redes digitais foram tomadas, na última semana de fevereiro passado, por discursos político-religiosos e desinformação sobre exploração sexual infantil na Ilha de Marajó (PA). Os debates foram deflagrados, depois da divulgação do extrato de um vídeo, em que a cantora gospel Aymeê Rocha faz referência à região, alcançar mais de quatro milhões de visualizações no YouTube.

Com a ajuda de influenciadores, políticos e grupos religiosos, as mídias sociais foram cenário de publicações falsas, enganosas e descontextualizadas. Bereia apurou o caso e o papel de grupos políticos e religiosos na manutenção do discurso desinformativo sobre o Marajó.

Reality show gospel: Aymeê Rocha e jurados religiosos

A canção “Evangelho de Fariseus”, composta pela cantora paraense Aymeê Rocha, foi interpretada por ela na fase semifinal da segunda temporada do reality show Dom, em 15 de fevereiro. Divulgado como o primeiro programad e música gospel nesta modalidade no Brasil, o “Dom Reality” é produzido pelo Centro de Ensino Superior de Maringá (UniCesumar) e transmitido no canal de YouTube da instituição.

Em tom emotivo, a canção de Aymeê Rocha apresenta uma crítica a cristãos para quem “o dízimo importa mais do que os corações”, uma alusão ao comportamento de fiéis e à oposição entre egoísmo e altruísmo, ego e amor ao próximo, ganância e assistência humanitária. A certa altura da música, a compositora cita a região de Marajó – maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta, situado no estado do Pará – ao cantar “Ah, enquanto isso, no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara”. A frase serviu de gancho para que os jurados do reality falassem sobre problemas sociais que ocorrem no local.

O produtor musical, fundador e diretor da Criativum Assessoria e Marketing, diretor executivo e artístico do Dom Reality Paulo Alberto questionou Aymeê Rocha sobre a citação ao Marajó: “Em determinado momento da música, não sei se vocês se atentaram, você trouxe a palavra Marajó. Você está se referindo às ilhas de Marajó? Você fala: ‘enquanto isso lá nos Marajós, crianças’… Você fez uma referência a um local. Tem alguma história por trás disso? Porque isso despertou muito forte, eu acho que tem alguma experiência que você viu ou ouviu que marcou seu coração e você trouxe isso para essa música, eu estou errado?”.

Imagem: reprodução YouTube (Aymeê Rocha no reality gospel DOM)

A cantora responde à indagação com a afirmação de que na Ilha de Marajó “tem muito tráfico de órgãos” e crianças de cinco anos “saem numa canoa e se prostituem dentro do barco por R$5,00”. Depois de outro jurado, o produtor musical Alex Passos, apoiar a abordagem de temas semelhantes em músicas gospel, Aymeê diz que, muitas vezes, os cristãos “terceirizam para o governo o que seria de responsabilidade do próprio cristão”.

Em seu perfil no Instagram, Paulo Alberto publicou, em colaboração com o portal de notícias Perfil, um vídeo em que concede entrevista ao veículo e fala sobre sua atuação no destaque ao tema da Ilha de Marajó durante a apresentação de Rocha. Na mesma data, o produtor musical publicou outro vídeo, em colaboração com a revista Caras, em que afirma que “a provocação do tema [sobre o Marajó] partiu do Dom Reality”. Paulo Alberto é apresentado pela Caras como um dos idealizadores do reality gospel e, segundo regulamento da competição, o(a) vencedor(a) garante, entre outros prêmios, um contrato de gestão de carreira atrelado à Criativum Assessoria e Marketing.

Influenciadores políticos e religiosos impulsionaram o tema

Inicialmente, a crítica aos cristãos presente na música de Aymeê Rocha foi o que ganhou espaço entre os comentários nas mídias sociais. Porém,após a abordagem destacada do produtor musical para o tema na apresentação da cantora, os comentários se voltaram para a Ilha de Marajó. Influenciadores digitais, como Carlinhos Maia, Juliette, Gessika Kayane – conhecida como GKAY – e Rico Melquiades compartilharam conteúdo sobre exploração sexual na ilha. No Instagram, alguns desses perfis contam com mais de 30 milhões de seguidores.

Em seu perfil no X, o escritor Ale Santos acusou a extrema direita de articular o compartilhamento de conteúdo ligado ao tema da ilha paraense. “A extrema-direita descobriu o poder das agências de influenciadores e agora as mobilizações de pautas sensíveis misturadas com fake news ficou mais fácil”, afirmou.

Em uma sequência de publicações, Santos expôs a ligação da viralização do vídeo de Aymeê Rocha com ações políticas da extrema direita e voltou a citar uma ação orquestrada. “Será que todos ‘organicamente’ estavam espalhando a música da cantora de um programa que não assistem, de uma bolha que não faz parte dos assuntos que eles lidam todo dia nas redes sociais, focados no próprio umbigo e de repente mobilizados. Eu duvido de viralização orgânica hoje em dia”, publicou.

Imagem: reprodução do X (perfil Ale Santos)

Não tardou para que antigas declarações da ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves sobre o assunto fossem resgatadas nos comentários das publicações nas redes digitais. Políticos religiosos, com destaque para os deputados federais Nikolas Ferreira (PL) e Carlos Jordy (PL), logo endossaram o coro com desinformação acerca da exploração sexual de crianças no Marajó. 

Nikolas Ferreira reproduziu conhecidas falsas alegações de Damares Alves, enquanto Jordy divulgou vídeo de outra localidade associando as imagens ao Marajó. A ex-ministra e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF) publicou o vídeo da apresentação da cantora Aymeê Rocha em seu perfil do Instagram, com orientação para que os seguidores prestassem atenção em comentários dos jurados.

Segundo reportagem da Agência Pública, ao menos seis políticos investiram até R$ 100 para alavancar esses conteúdos, a partir de 24 de fevereiro. Conforme apurado, políticos de extrema direita patrocinaram postagens repercutindo denúncias falsas sobre um suposto esquema de exploração infantil no arquipélago. 

Os políticos identificados pela Agência Pública foram os deputados federais Luciano Galego (PL-MA,Maurício Neves (PP-SP), o deputado estadual do Pará e ex-superintendente regional do Incra Coronel Neil (PL), a vereadora de Navegantes (SC) Lú Bittencourt (PL), os vereadores de São Paulo Reinaldo Digilio (PRB) e Lucas Ferreira (sem partido). Juntas, as publicações apareceram 80 mil vezes para usuários do Facebook e Instagram.

Imagem: reprodução da reportagem no site Agência Pública

A antropóloga e coordenadora de Religião e Política no Instituto de Estudos da Religião (Iser), Lívia Reis destaca que a viralização dos conteúdos foi impulsionada pela atuação de influenciadores e que as postagens seguiram um padrão de conteúdo. “Houve uma mobilização de inúmeros influenciadores que produzem conteúdo sobre religião ou de influenciadores que são religiosos – evangélicos e católicos. Embora perfis de igreja tenham também falado sobre o assunto, o compartilhamento via influenciadores foi o que impulsionou a campanha e a circulação do conteúdo”.

Quanto à atuação de políticos como Nikolas Ferreira (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ) e Damares Alves (Republicanos-DF), Reis destaca que, com essa campanha, políticos e grupos religiosos “visam consolidar a proteção da infância e o combate do abuso sexual infantil, feita de uma maneira mentirosa e assistencialista, como uma pauta dominada pela direita”. 

“Um dos argumentos, por exemplo, é que a sexualização de crianças é promovida pela esquerda, quando ela defende debates sobre gênero ou valorizam culturas periféricas, como o funk. Ignoram, por outro lado, que o maior número de abusos sexuais sofridos por crianças são feitos por familiares próximos dentro das próprias casas da vítima. Por isso trata-se de um argumento demagógico, que ganha adesão fácil da população, que passa a se ver próxima das pautas defendidas por eles”, afirma a pesquisadora.

Imagem: reprodução do Instagram

A Organização Não Governamental (ONG) Observatório do Marajó, que atua em prol da consolidação de instrumentos de ação política na região, divulgou, em 22 de fevereiro, nota pública intitulada “não acredite em tudo o que vês na internet”. Em trecho, a nota destaca que “A propaganda que associa o Marajó à exploração e o abuso sexual não é verdadeira: a população marajoara não normaliza violências contra crianças e adolescentes. Insiste nessa narrativa quem quer propagá-la e desonrar o povo marajoara”.

Em entrevista ao Bereia, o gestor de conteúdo do Observatório do Marajó e fundador do canal Marajoando Cultural Luis Barbosa falou sobre a atuação de grupos religiosos na repercussão do caso. “Eles impulsionaram bastante essa narrativa né, e me parece que é uma narrativa retomada da ex-ministra Damares Alves, que recorrentemente utiliza o Marajó para o uso político mesmo. Isso é muito estranho e acaba sendo muito ruim, porque toda vez a gente tem que reexplicar os problemas novamente”.

Circulação de informações falsas e enganosas

Em meio à grande repercussão do tema, impulsionada por influenciadores e políticos religiosos, houve circulação de diversas publicações mentirosas. Um vídeo que mostra um homem adulto beijando uma criança em um barco circulou nas redes digitais como se o caso tivesse acontecido na Ilha de Marajó. Na verdade, trata-se de um vídeo gravado em Mato Grosso do Sul e que circula como desinformação desde, ao menos, 2021, quando o conteúdo foi verificado pela Agência Lupa. Filmado pela mãe da criança, o vídeo mostra Rosinaldo de Andrade Messias assediando sua enteada. Pouco tempo depois de prestar depoimento à polícia, Messias foi encontrado morto. O caso aconteceu no município de Itaquiraí (MS) e foi noticiado pela imprensa à época.

Outro vídeo falsamente associado à Ilha de Marajó retrata um carro que transportava diversas crianças sendo abordado pela polícia. Nas publicações que agora circularam pelas plataformas digitais, diz-se que a polícia estaria resgatando vítimas de exploração sexual e tráfico humano. Conforme apontado pelo Estadão Verifica, trata-se de uma gravação feita no Uzbequistão, país da Ásia Central. O vídeo está disponível no YouTube com o título em russo: “No Uzbequistão, uma mulher transportou 25 crianças num carro”. O fato foi reportado em setembro de 2023 pelo jornal O Globo e consiste no caso de uma educadora que transportava, irregularmente, alunos até suas casas. À época, as autoridades do país asiático deram publicidade ao caso.

Imagem: reprodução YouTube (uniforme do policial e placa do carro são indícios de que o caso não foi no Brasil)

Enquanto a internet era tomada por incontáveis publicações falsas ou sem contexto sobre a Ilha de Marajó, uma publicação enganosa sobre programas federais direcionados ao arquipélago viralizou, com a afirmação de que o presidente da República Lula pôs fim ao programa Abrace o Marajó, implementado pelo governo Jair Bolsonaro. As publicações omitem o fato de que, em maio de 2023, o governo federal lançou o programa Cidadania Marajó, destinado ao enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes e a garantir a cidadania e os direitos sociais na região. A revogação do programa anterior, alvo de denúncias de irregularidades, ocorreu quatro meses depois.

Nas plataformas digitais, diversos vídeos trazem imagens genéricas de populações ribeirinhas ou de crianças em situações de vulnerabilidade acompanhadas de legendas alusivas à exploração infantil e à Ilha do Marajó. Em muitos casos, as publicações valem-se de hashtags alusivas à recente repercussão e associam-se, também, à música gospel da cantora Aymeê Rocha. As postagens têm, em comum, o apelo ao sentimento de injustiça e a ausência de informações verificáveis, elementos frequentes em conteúdos desinformativos.

Imagem: reprodução do TikTok

Histórico de desinformação sobre a Ilha de Marajó

Os casos de desinformação relacionados à Ilha de Marajó não são uma novidade, tampouco a mobilização desse discurso por políticos e religiosos. Durante o lançamento do programa Abrace o Marajó, em 2019, a então ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves disse ter recebido relatos de que meninas marajoaras eram sexualmente abusadas por não vestirem calcinhas. “Nós temos que levar uma fábrica de calcinhas para o Marajó, gerar emprego lá e a calcinha sair baratinho para as meninas lá. Então estamos buscando, se alguém tiver aí uma fábrica de calcinhas e quiser colaborar com a gente, venha”, disse a ministra, que é pastora evangélica e advogada.

O Ministério Público do Pará (MPPA), por meio do Procurador-Geral de Justiça Gilberto Valente Martins, emitiu nota de repúdio contra as falas da ministra. Em um dos trechos, a nota diz que “a infeliz manifestação reforça a ‘cultura do estupro’, ainda observada em nossa sociedade, que tende a culpabilizar a vítima pela violência sexual sofrida, neste caso, sustentando a ausência de vestuário íntimo como justificativa à prática dos atos ofensivos pelos agressores”.

Em setembro de 2023, a Controladoria-Geral da União (CGU) apontou irregularidades no programa Abrace o Marajó, criado e liderado por Damares Alves. Segundo relatório da CGU, diversas ações do programa não foram concluídas nos prazos previstos ou sequer foram implementadas, o que comprometeu o acesso da população marajoara a seus direitos. O relatório afirma que, se confirmados, o prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar R$ 2,5 milhões.

Imagem: reprodução do Instagram

Em outro episódio, em 2022, durante culto na Assembleia de Deus de Goiânia, Damares Alves disse possuir imagens de crianças brasileiras, vítimas de tráfico, com os dentes arrancados. “Eu vou contar uma coisa para vocês que agora eu posso falar. Nós temos imagens de crianças nossas, brasileiras, de quatro anos, três anos, que, quando cruzam as fronteiras sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”. Alves continuou e disse ter descoberto que “essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”. 

A imagem narrada pela então candidata ao Senado Federal circula desde 2010 em fóruns online que divulgam teorias da conspiração e são frequentados pela extrema direita, como mostrou O Globo. A fala se deu no contexto da campanha presidencial e a esposa do candidato à reeleição, Michelle Bolsonaro, estava presente. No mesmo evento, Damares Alves chamou a busca pela reeleição de Jair Bolsonaro de “guerra espiritual”.

Desta vez, além de o MPPA ter dito que não havia provas do que a ex-ministra dizia, o Ministério Público Federal (MPF) também entrou em cena e negou as alegações dela. Conforme noticiado pela assessoria de imprensa do Ministério Público Federal, “Em 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares”. 

Posteriormente, o MPF ajuizou uma ação civil pública para que a União e a ex-ministra Damares Alves indenizem a população do arquipélago de Marajó no valor de R$ 5 milhões. No entendimento dos procuradores que assinaram a ação, houve “utilização sensacionalista da vulnerabilidade social daquela população, associada à divulgação de fatos falsos”, o que gerou danos sociais e morais coletivos, ainda agravados pela rápida transmissão da mensagem nos meios de comunicação.

No caso recente, impulsionado pela música gospel da cantora Aymeê, o Ministério Público do Pará também emitiu nota com o objetivo de esclarecer casos de abuso e exploração sexual no estado. O texto afirma que “as notícias de crimes recebidas nas Promotorias de Justiça são de pronto investigadas com todos os encaminhamentos devidos providenciados junto à rede de proteção” e que “no bojo das notícias de fato em trâmite nas Promotorias de Justiça, não há qualquer notícia de crimes relacionados a tráfico de órgãos”.

***

O caso Marajó não se mostrou apenas uma viralização de conteúdo a partir de uma música em um reality show. Revelou-se, também, um emaranhado de articulações políticas e religiosas ancoradas em desinformação para convencer apoiadores. Confira a parte 2 sobre o caso Marajó – Articulações políticas e religiosas da desinformação.

Referências:

Agência Lupa

https://lupa.uol.com.br/jornalismo/2021/12/13/verificamos-flagrado-crianca Acesso em: 28 fev 2024

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Agência Pública

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Foto de capa: reprodução YouTube (Aymeê Rocha no reality gospel DOM)

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