Como tratado na reportagem do Bereia sobre o perfil de Michelle Bolsonaro e a consolidação de sua trajetória na política, o Projeto Alicerça Brasil, lançado pela ala feminina do Partido Liberal, o PL Mulher, mistura devoção, nacionalismo e instruções políticas em reuniões domiciliares. Sob o comando da ex-primeira-dama, o partido constrói uma rede de mulheres “Alicerçadas” para atuar na cruzada político-religiosa contra supostos inimigos da Nação. A partir da reportagem, Bereia apresenta uma análise sobre a estrutura do discurso de Michelle Bolsonaro, baseada na fé, no medo e na desinformação como estratégia de mobilização.
Nas redes e nos eventos do PL Mulher, o discurso religioso não é apenas linguagem, é uma estrutura de mobilização. A retórica usada por Michelle Bolsonaro e replicada nos materiais do Projeto Alicerça Brasil apresenta a política como campo de batalha espiritual, onde as forças do bem e do mal disputam o destino do país.
Nos discursos da ex-primeira dama, “Deus” representa a ordem e a moral; “o inimigo”, frequentemente descrito como o feminismo, o marxismo cultural ou a ideologia de gênero, simboliza a corrupção da alma nacional.
Esta estrutura discursiva se apoia em três eixos centrais: o medo da decadência moral, a promessa de restauração divina e a denúncia de um inimigo invisível. Os vídeos, cursos e postagens reproduzem expressões como “as mulheres de Deus precisam se levantar”, “não deixem o mal entrar nas escolas” e “a família é o último bastião contra a ideologia”, frases que transformam o engajamento religioso em dever político e espiritual.
O que Michelle Bolsonaro diz reforça a noção de que o Brasil estaria sob ataque moral. Problemas sociais complexos, da violência urbana à inflação, são reinterpretados como sintomas de uma crise espiritual causada pela perda dos “valores cristãos”. A retórica simplifica a realidade e aciona um sentimento de urgência: é preciso agir antes que “Deus seja banido da nação”. Essa estrutura é típica do que estudiosos chamam de pânico moral, quando um grupo é retratado como ameaça aos fundamentos da sociedade.
Desinformação como ferramenta de fé
Assim como influenciadoras antifeministas, Michelle Bolsonaro e o PL Mulher reproduzem conteúdos com dados imprecisos e distorcidos, especialmente sobre gênero, sexualidade e educação. Nas palestras e publicações, temas como educação sexual nas escolas, uso de linguagem neutra e direitos reprodutivos são apresentados como “estratégias ideológicas” para corromper crianças e destruir famílias.
Esses discursos ecoam campanhas já desmentidas por veículos de checagem, como o próprio Bereia, mas persistem justamente por se apresentarem em tom devocional, travestidas de “alertas espirituais”.
Ao envolver política e desinformação em linguagem religiosa, o PL Mulher cria uma blindagem simbólica: discordar do discurso é “atacar a fé”. Isso impede o debate racional e fortalece a adesão emocional das seguidoras, que se percebem não como militantes, mas como missionárias de uma causa divina. A retórica da “guerra espiritual” funciona, assim, como uma engrenagem de desinformação, porque transforma fatos em símbolos e convicções em verdades absolutas.
A fusão entre religiosidade e pânico moral não é acidental: ela constitui o método político da extrema direita cristã. Ao transformar medo e fé em motores de mobilização, o discurso de Michelle Bolsonaro reativa antigas narrativas de salvação nacional, agora em versão digital.
Se antes as marchas produziam orações nas ruas “com Deus pela liberdade”, hoje os grupos de WhatsApp e as reuniões do Alicerça entoam o mesmo mantra — fé como arma, mulher como missionária e política como cruzada.
“Edificando a Nação: Alicerçadas!”
A fórmula transforma um gesto devocional em ato performático de identidade política, conectando fé e nação — um elemento típico da retórica da direita cristã contemporânea, em que o patriotismo assume tom religioso.

O grito “Edificando a Nação: Alicerçadas!” é usado como método agregador para gerar pertencimento coletivo, reforçando a importância do ativismo político através da fé.
Esse tipo de ritual e linguagem programada não é inédito. Cartilhas semelhantes têm sido utilizadas há décadas em movimentos religiosos e políticos de orientação conservadora, no Brasil e fora dele.
Nos Estados Unidos, por exemplo, grupos ligados à direita cristã como o Moms for Liberty e a Focus on the Family adotam roteiros de reuniões quase idênticos: leitura bíblica, “grito de unidade” e tarefas políticas, voltadas à ocupação de conselhos escolares e legislativos locais.
No Brasil, o formato ecoa as “células missionárias” de algumas igrejas evangélicas e no âmbito político, obras como Religião e Política (Vital & Leite Lopes) evidenciam que parlamentares evangélicos produzem discursos orientados pela fé para legislar sobre gênero, família e moralidade — indicando um entrelaçamento entre manuais político-religiosos e ação legislativa.
As Alicerçadas de ontem e de hoje: de 1960 a 2025
As organizações femininas conservadoras que emergiram nos anos 1960, como a União Cívica Feminina (UCF) e a Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE), não foram fenômenos isolados, mas parte de uma rede nacional de entidades cívico-religiosas que se apresentavam como movimentos de “mães, esposas e donas de casa” em defesa da moral cristã e da família brasileira.

O Movimento de Arregimentação Feminina (MAF) foi fundado na cidade de Santos (SP) em 1954. A União Cívica Feminina de São Paulo (UCF/SP) surgiu em 1962, reunindo mulheres da elite católica paulista em torno de reuniões domésticas, cursos e palestras. Pouco depois, surgiram a Liga da Mulher Democrática (LIMDE) em Belo Horizonte, a Cruzada Democrática Feminina (CDF) no Recife e a Ação Democrática Feminina Gaúcha (ADFG) em Porto Alegre — todas inspiradas e conectadas pela mesma retórica: defender Deus, a família e a liberdade contra a ameaça comunista.


A “Declaração de Princípios” da Liga da Mulher Democrata (LIMDE), publicada em 1962, poderia facilmente ser comparada tendo em perspectiva o documento contemporâneo do PL Mulher.
Sob o tom solene de defesa da fé e da moral, o texto de 60 anos atrás já trazia todos os elementos que hoje compõem a retórica da “guerra cultural” conduzida por Michelle Bolsonaro e suas seguidoras.
Assim como o manual Edificando a Nação: sobre bases e valores, divulgado pelo PL Mulher em 2024, a LIMDE apresentava-se como um movimento “não partidário”, mas com nítido projeto político-ideológico. Ambas as publicações afirmam agir em defesa da “liberdade” e da “pátria cristã”, enquanto associam o inimigo a forças externas e desumanizantes — antes o marxismo, hoje a “ideologia de gênero” e o “globalismo”. Nos dois casos, o apelo à religiosidade serve como eixo moralizador e unificador de mulheres “de bem”, transformando-as em soldadas da fé convocadas a “salvar o Brasil”.
A continuidade também aparece na concepção de gênero: tanto a LIMDE quanto o PL Mulher descrevem a mulher como guardadora da ordem e da virtude, destinada a “edificar a nação” a partir do lar, não das urnas. A “diferença natural entre os sexos”, segundo a LIMDE, justifica o afastamento da mulher da política. No contexto de atuação do PL Mulher, a missão da mulher surge sob a linguagem do empreendedorismo materno e do propósito divino feminino, uma versão modernizada da submissão.
Todo esse aparato discursivo parece enfatizar um tipo de autoajuda moral e econômica, objetiva conter o avanço do feminismo e manter o ideal da mulher piedosa, produtiva e obediente.
Como demonstra a historiadora Janaína Martins Cordeiro (2008), essas entidades “investiam-se de forte retórica conservadora e anticomunista com o objetivo de alertar a opinião pública para a pressão que as famílias brasileiras estavam sofrendo e, ao mesmo tempo, revigorar princípios e ideais sempre defendidos no Brasil cristão e democrático”, promovendo uma narrativa de que o país corria risco de degradação moral sob o governo João Goulart.
Esses grupos não se limitavam à oração. De acordo com Cordeiro, a CAMDE operava em duas frentes: uma de “esclarecimento do meio feminino”, por meio de cursos e palestras moralizantes; e outra de “movimento da opinião pública”, responsável por mobilizações, protestos e campanhas de pressão sobre o Congresso Nacional, enviando cartas, telegramas e organizando passeatas.

Embora a Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE) tenha nascido no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, articulada por senhoras da elite católica carioca, a primeira cobertura do movimento, publicada por O Globo em 12 de julho de 1962, traz um elemento que merece atenção: entre as fotos do auditório lotado, aparecem mulheres negras em posição de destaque.
O texto não faz referência a elas, e apresenta apenas a legenda genérica “mães de família reunidas no auditório de O Globo”, mas a imagem cumpre um papel simbólico poderoso. Ao incluir mulheres negras na cena, o jornal constrói a aparência de um movimento nacional, inclusivo e popular, apagando o recorte de classe e raça que marcava aquelas mobilizações.
Era uma estratégia visual de legitimação: apresentar a luta “anticomunista” como uma causa de todas as mulheres, não apenas das elites.
Em paralelo, em suas campanhas atuais o PL Mulher, que também recorre a imagens de diversidade racial e social em materiais de divulgação, ainda que as lideranças – influenciadoras, deputadas, senadoras e líderes religiosas – estejam concentradas em figuras brancas, conservadoras e de elite.




Fonte: Site PL
Em ambos os casos, a representação da mulher negra serve como sinal de autenticidade nacional e moralidade popular, mesmo sem acesso real ao protagonismo político.

Fonte: Acervo O Globo – Edição de 12/07/1962 p.2 – Primeira reunião pública da Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE)
Em 1964, a Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE) publicou um manifesto à nação enaltecendo sua participação no golpe militar.

“A Revolução Brasileira de 31 de março de 1964 foi a primeira grande derrota do comunismo internacional, que colocou o Brasil na vanguarda do mundo livre. Mas liberdade traz responsabilidade. À CAMDE, que trabalhou durante os dois anos que antecederam a Revolução, vem hoje reafirmar a sua confiança no Governo do Marechal Humberto de Alencar Castello Branco.”
Fonte: Acervo O Globo – Edição de 11/07/1964 p.2 – Manifesto à Nação
A força do discurso maternal e a estrutura em rede ontem e hoje
Como mostra Janaína Cordeiro, embora as lideranças da Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE) pertencessem às elites da Zona Sul carioca, o alcance de seu discurso foi muito mais amplo.
Apresentando-se como “mães” e “mulheres brasileiras”, essas ativistas mobilizavam emoções e tradições religiosas compartilhadas por diferentes classes sociais, unindo-as pelo medo de que “o comunismo destruísse a família, a pátria e a Igreja”. O tom devocional e patriótico funcionava como ferramenta de unificação moral e política, uma forma precoce de “guerra cultural” em linguagem feminina.

Fonte: Jornal Info Cruzeiro
O movimento se organizou em núcleos locais, que surgiram em bairros do Rio de Janeiro como Ipanema, Méier, Tijuca, Ilha do Governador e Rocinha, e se espalharam por outras cidades e estados, incluindo Niterói, Petrópolis, Florianópolis e Minas Gerais.
Essa estrutura em rede, descentralizada e capilarizada, foi essencial para a rápida disseminação do discurso conservador entre mulheres de diferentes perfis, muito antes das redes sociais digitais.
O modelo lembra o formato atual das “células de 12 mulheres” do Projeto Alicerça Brasil, que também se baseia em encontros locais, leitura de textos ideológicos e tarefas de mobilização comunitária. Em ambos os casos, o que se vê é o uso da religiosidade e do papel social da mulher como instrumento político de formação de base, com a diferença de que, hoje, o púlpito se transfere para o Instagram e o grupo de WhatsApp.
Historicamente, esse modelo, que unia formação moral, ativismo político e retórica religiosa, antecipa a estrutura atual do Projeto Alicerça Brasil, coordenado por Michelle Bolsonaro no âmbito do PL Mulher. Assim como as ligas cívicas dos anos 1960, o projeto combina encontros domésticos, manuais de ação e discursos de salvação nacional.
Se antes as lideranças católicas convocavam mulheres a “defender a família contra o comunismo”, agora o chamado é para “proteger o lar contra a ideologia de gênero” e “restaurar os valores cristãos da nação”. A tecnologia mudou – das cartas e telegramas aos grupos de WhatsApp –, mas a lógica permanece: mobilizar mulheres em nome da fé para sustentar um projeto político conservador.
Edificando a Nação: o manual da cruzada moral do bolsonarismo feminino
Disponibilizado no site oficial do PL Mulher, o livro Edificando a Nação Sobre Bases e Valores apresenta-se como um guia de formação cívica e espiritual, mas funciona, na prática, como um manual do pensamento bolsonarista contemporâneo.

Imagem: Partido Liberal (PL Mulher)
O texto mistura devoção religiosa, anticomunismo, moralismo econômico e exaltação patriótica para formar o que chama de “geração do enfrentamento”. É a cartilha ideológica do projeto político liderado por Michelle Bolsonaro, que aparece nas páginas como a mulher escolhida para “conduzir outras mulheres a liderar com coragem”.
Logo na introdução, o livro convoca as leitoras a “edificar a nação sobre as bases de Deus, Pátria, Família e Liberdade”. O discurso funde religião e política –“o Brasil é uma nação consagrada a Deus” – e apresenta o empreendedorismo como forma de expressão da fé: prosperar seria prova de obediência aos princípios divinos.
A pobreza, por outro lado, é tratada como falha moral ou mental, não como resultado de estruturas sociais.Em um dos trechos mais reveladores, o texto afirma:
“Em 1820, 95% da população mundial era pobre e 85% muitíssimo pobre. 195 anos depois, menos de 10% encontra-se em situação similar.”
A passagem, apresentada sem fonte, repete uma narrativa popularizada por economistas liberais segundo a qual o capitalismo seria responsável por erradicar a pobreza global.
Na prática, trata-se de um dado distorcido e anacrônico, afinal não existiam medições globais de pobreza em 1820, e os estudos usados para sustentar o número são projeções estatísticas de renda per capita, não de condições reais de vida. O argumento, portanto, serve a uma função ideológica: atribuir à fé e ao livre mercado o papel de redentores da humanidade, apagando as contradições do sistema econômico e a desigualdade crescente.
Ciência reinterpretada como moral
O livro também recorre a uma espécie de neuroteologia do sucesso. Citando a autora Caroline Leaf, o texto afirma que “75% a 98% das doenças têm origem na mente” e conclui que “a prosperidade de uma nação também nasce da mente de seu povo”. A mensagem é clara: se uma pessoa ou país fracassa, é porque “pensa errado”.
Esta apropriação pseudocientífica transfere a responsabilidade social e coletiva para o indivíduo, substituindo políticas públicas por “mudança de mentalidade”. É a tradução religiosa da cartilha neoliberal, o coaching da fé.
Anticomunismo e pânico moral
Entre os temas mais recorrentes estão o anticomunismo e o antiesquerdismo moral. A esquerda é descrita como uma “estratégia milenar para aprisionar o povo e abolir a propriedade privada”, e as políticas de redistribuição ou reforma agrária são equiparadas à “negação da liberdade”.

Imagem: Congresso em Foco
Trechos dedicados à questão fundiária afirmam que governos petistas “tomaram terras” e “mitigaram o direito de propriedade”, enquanto o governo Bolsonaro teria “restaurado a verdadeira liberdade no campo”. O tom usado se assemelha às convocações de guerras históricas, só que operacionalizada pela linguagem evangélica: comunismo é pecado, capitalismo é salvação.
O manual também insiste na retórica do pânico moral: alerta para “ideologias que ameaçam a família e a infância” e convoca as mulheres a “defender os valores cristãos nas escolas, nos conselhos e na política”. As leitoras são instruídas a “ocupar espaços”, “rejeitar narrativas” e “agir em nome da verdade” — expressões que se repetem como mandamentos militantes.
No fim, o tom pastoral dá lugar ao convocatório: “É hora de agir. É hora de reconstruir o Brasil com as próprias mãos.”
Michelle Bolsonaro como símbolo
Michelle é apresentada como “líder feminina com propósito” e “exemplo de fé em ação”.
A ela é atribuído o papel de arquétipo moral: a mulher submissa, mas influente; piedosa, mas estratégica; a “mãe espiritual da nação”. Esse modelo dialoga diretamente com o discurso das influenciadoras antifeministas cristãs, que também pregam a ideia de que o verdadeiro empoderamento está na submissão e no retorno ao lar. A diferença é que, aqui, a devoção se transforma em instrumento de mobilização partidária.
Uma catequese política
O tom do livro oscila entre sermão, palestra motivacional e panfleto político. Em vez de análise, há slogans. Em vez de debate, certezas. A “verdade” é apresentada como algo revelado, e não discutido: um dom divino que se opõe às “mentiras da esquerda” e à “censura da mídia”.
Até mesmo o conceito de democracia é redefinido: segundo o capítulo assinado pelo jornalista Alexandre Garcia, “democracia é a voz livre do povo amplificada pelas redes sociais”. A regulação de plataformas digitais, por outro lado, é descrita como “censura travestida de justiça”.
O resultado é uma obra que combina fé, patriotismo e ressentimento social, o que pode ser classificado como uma catequese da direita cristã. Cada argumento cumpre uma função: o moralismo mobiliza, o anticomunismo une, o empreendedorismo promete recompensa, e a religião dá legitimidade espiritual à política.
Edificando a Nação sobre Bases e Valores não é um livro de formação cívica, mas um manual de mobilização ideológica.Seu objetivo é moldar uma identidade coletiva feminina dentro do bolsonarismo, oferecendo às mulheres uma missão divina e política: “restaurar o Brasil” por meio da fé e da obediência.
A estratégia é clara: transformar a devoção em capital político, a fé em ferramenta de engajamento e o medo em método de governo. No Brasil de Michelle Bolsonaro, a oração se tornou ato político e o púlpito, palanque.
Referências:
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Janaína Martins Cordeiro – Sistema de crenças e socioespacialidade no baixo e médio
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https://www.historia.uff.br/academico/media/aluno/1242/projeto/Dissert-janaina-martins-cord
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Coletivo Bereia
https://coletivobereia.com.br/o-movimento-antifeminista-cristao-no-brasil-o-que-e-quem-integra-e-como-opera-parte-2/ Acesso em 20 OUT 2025
https://coletivobereia.com.br/o-movimento-antifeminista-cristao-no-brasil-o-que-e-quem-integra-e-como-opera-parte-1/ Acesso em 20 OUT 2025
https://coletivobereia.com.br/ideologia-de-genero-uma-estrategia-discursiva/ Acesso em 20 OUT 2025
https://coletivobereia.com.br/o-que-e-woke-e-por-que-o-termo-virou-alvo-de-disputas-politicas-e-religiosas/ Acesso em 20 OUT 2025
https://coletivobereia.com.br/o-que-e-marxismo-cultural-e-como-o-termo-tem-sido-usado-pelo-extremismo-de-direita/ Acesso em 20 OUT 2025
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https://coletivobereia.com.br/o-que-e-panico-moral-bereia-explica/ Acesso em 20 OUT 2025
https://coletivobereia.com.br/panico-moral-sobre-ideologia-de-genero-aborto-erotizacao-de-criancas-e-defesa-da-familia-e-usado-para-disputa-eleitoral-com-base-em-desinformacao/ Acesso em 20 OUT 2025
http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/BR_RJANRIO_PE/0/0/0036/BR_RJANRIO_PE_0_0_0036_d0001de0001.pdf Acesso em 20 OUT 2025
Revista Religião e Poderhttps://www.scielo.br/j/rs/a/CsfVcjDFY7RQfw75z9ztr9r/?format=pdf&lang=pt Acesso em 20 OUT 2025



