O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump conhece profundamente o funcionamento da imprensa, e isso o tornou um dos maiores influenciadores da opinião norte-americana. Mas o que está em jogo agora é a democracia daquele país, com base em uma campanha de desinformação que não obedece a fronteiras nem provoca constrangimentos. O alerta é do jornalista e correspondente internacional Jamil Chade em artigo publicado no UOL em 20 de outubro.
Chade acompanha as eleições nos Estados Unidos e decidiu conhecer bem de perto o que os canais de comunicação de extrema direita, que não escondem a preferência por Trump, estão noticiando. “O que eu descobri é que, para milhões de americanos, o que existe é uma realidade paralela, sem qualquer compromisso com os fatos”.
Segundo o correspondente, “o resultado é uma mistura de deboche contra opositores, difusão de teorias da conspiração, mentiras explícitas, ofensas e um princípio: jamais verificar com os atores envolvidos se aquela suposta notícia é verdadeira ou não”.
Nesse ambiente, ainda se mantém, por parte da campanha de Trump e alimentada por esse setor da mídia, a dúvida se a invasão do Capitólio por parte de apoiadores do republicano, em 6 de janeiro de 2021, após a decisão da vitória de Joe Biden, foi de fato uma tentativa de golpe. “Uma vez mais, numa democracia, a desinformação venceu”, comentou Chade.
Confira a íntegra do artigo no UOL.
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Foto de capa: Sinisa Maric / Pixabay