Pluralidade de fontes é essencial na cobertura jornalística sobre religião, defende editora-geral do Bereia

Para fazer cobertura jornalística sobre religião, é essencial levar em conta a pluralidade de fontes. A opinião é da editora-geral do Coletivo Bereia Magali Cunha expressa em matéria acerca do tema publicada no site da Rede de Jornalistas Internacionais (Ijnet) em 17 de março.

Para Magali Cunha, a diversidade religiosa impõe essa atenção por parte de jornalistas. “Existe uma pluralidade que passa por diferentes religiões, mas, dentro de cada uma, há também uma diversidade de grupos, de tendências, de teologias e de tradições”, defende.

O fato de a religião não ser algo monolítico precisa ser levado em conta quando o assunto é retratado pela mídia. A pesquisadora do Bereia aponta que não é adequado considerar que uma única pessoa entrevistada represente todo um grupo religioso, e isso vale para evangélicos, espíritas, lideranças de matriz afro.

Em situações como essa, Magali Cunha destaca a forma como o Coletivo Bereia age. As equipes de checagem dos conteúdos buscam sempre caracterizar e contextualizar quem está sendo ouvido, sua formação e trajetória e o segmento do universo religioso do qual faz parte.

A editora-geral também chamou a atenção para o predomínio da perspectiva católica em coberturas sobre religião. A seu ver, a hegemonia histórica do catolicismo no país, ao lado da formação católica de muitos jornalistas, acabam levando a uma análise incompleta.

Confira a íntegra da matéria do Ijnet no seguinte link:

https://ijnet.org/pt-br/story/como-cobrir-religi%C3%A3o-no-brasil

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