Ataques a Marina Silva em comissão do Senado partiram de senadores com identidade cristã
Bereia levantou os perfis dos dois agressores e da ministra do Meio Ambiente e Mudança no Clima
No final de maio de 2025, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, foi alvo de ataques verbais por parte dos senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO) durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado.
Os episódios, marcados por misoginia e desrespeito, não são casos isolados, mas expressam uma escalada do tensionamento político em torno das pautas ambientais no Congresso. Os dois senadores, ligados à bancada ruralista, têm histórico de confrontos com movimentos socioambientais e reforçam, em seus discursos, uma retórica hostil às políticas de preservação ambiental e de defesa dos povos da floresta.
O convite para participação da ministra Marina Silva na comissão do Senado partiu, formalmente, de um requerimento do senador Lucas Barreto (PSD-AP), sob o argumento de discutir a criação de unidades de conservação marinha na região Norte e seus possíveis impactos sobre a prospecção de petróleo na Margem Equatorial do Amapá. A audiência, rapidamente, deixou de ser um debate técnico e transformou-se em uma armadilha discursiva para desferir ataques pessoais à ministra.
Como parte do compromisso do Bereia com a circulação de informação qualificada sobre religião, foram levantados os perfis dos dois senadores e da ministra envolvidos no caso, diante da repercussão que ele ganhou nas mídias digitais, uma vez que os três têm identidade religiosa.
Marcos Rogério: a face legalista do ruralismo radical
O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Marcos Rogério iniciou sua trajetória política no PDT. Eleito vereador em Ji-Paraná (RO) em 2008, logo despontou na política estadual. Foi eleito deputado federal, em 2010, e, em 2014, foi o segundo mais votado no estado. Em 2016, trocou o PDT pelo DEM. Em 2018, com a alavancada da extrema direita no processo eleitoral, Rogério alcançou o topo das urnas: foi o senador mais votado de Rondônia, com 324.939 votos (24,06%). Em 2020, ingressou no PL,como fizeram vários apoiadores de Jair Bolsonaro, quando o então presidente da República migrou do PFL para este partido.
Jornalista e radialista, formado evangélico nas Assembleias de Deus, Marcos Rogério construiu sua carreira sobre pautas conservadoras, especialmente ligadas à segurança pública, religião e defesa do agronegócio. Ele integra a Frente Parlamentar Evangélica no Senado Federal.
Durante os primeiros anos de mandato no Senado, foi vice-líder do governo Jair Bolsonaro e um dos principais articuladores da base bolsonarista. Em 2021, notabilizou-se como um dos defensores mais aguerridos do governo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Pandemia, na tentativa de blindar o presidente da República em meio às denúncias de negligência e corrupção. Já propôs projetos de endurecimento penal, como o Projeto de Lei que trata invasões de terra como terrorismo, e defendeu a flexibilização do armamento no campo.
Em 2022, foi candidato ao governo de Rondônia e chegou ao segundo turno, mas acabou derrotado por Marcos Rocha (União Brasil). Atualmente, preside a Comissão de Infraestrutura do Senado, cargo que já havia ocupado entre 2019 e 2020.
Marcos Rogério é membro da Frente Parlamentar da Agropecuária e relator de projetos polêmicos, como o PL do Marco Temporal, que busca limitar a demarcação de terras indígenas — proposta considerada inconstitucional pelo STF, mas amplamente defendida por ruralistas. Também articula medidas para flexibilizar normas ambientais, incluindo a tentativa de anular decretos antifogo do governo federal em meio aos recordes de queimadas na Amazônia e no Pantanal.
Articulado com as estratégias políticas que caracterizam a direita extremista no Brasil e em outras partes do mundo, o senador do PL é notório propagador de desinformação em mídias digitais. Bereia já checou declarações de Marcos Rogério durante a CPI da Pandemia, como uso de vídeos fora de contexto sobre cloroquina, alegação enganosa sobre repasses federais, falsa narrativa sobre interferência do STF e manipulação de fala de médicos e governadores.
Plínio Valério: o antiambientalismo que se veste de soberania
Plínio Valério teve uma trajetória política marcada por instabilidade e sucessivas derrotas até conquistar o Senado em 2018. Passou por cinco partidos ao longo da carreira: PDT (1979–2001), PV (2001–2007), PTB (2007–2009), DEM (2009–2011) e, desde então, está filiado ao PSDB. Foi vereador em Manaus por dois mandatos, mas enfrentou diversos fracassos eleitorais: foi derrotado nas disputas para o Senado (2002 e 2006), para a Prefeitura de Manaus (2004), para deputado federal (2010) e para deputado estadual (2014).
Em 2010, assumiu, por nove meses, o mandato de deputado federal como suplente. Sua primeira vitória só veio em 2018, quando, na esteira da consolidação da extrema direita e do discurso antipetista, foi eleito senador pelo Amazonas com mais de 834 mil votos.
Plínio Valério expõe publicamente sua fé como cristão católico:
Imagem: Reprodução de publicação no perfil do X do senador Plínio Valério
Imagem: Reprodução de publicação no perfil do Instagram do senador Plínio Valério
Após sua eleição ao Senado, Valério aprofundou o alinhamento com as políticas do presidente Jair Bolsonaro e com as bandeiras da extrema direita. Defendeu abertamente os acampamentos golpistas em frente a quarteis e manifestou apoio à tese do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Também posicionou-se em favor da flexibilização do porte e posse de armas no país.
A atuação política do senador é marcada pela articulação de um discurso nacionalista, com críticas contundentes a organizações não governamentais (ONGs) que atuam na Amazônia. Em 2023, presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito das ONGs, pela qual acusou essas entidades de operarem como “poder paralelo” na região.
O colunista da Agêncioa Pública Rubens Valente explica que a chamada CPI das ONGs, instalada no Senado sob forte influência da direita, foi criticada por não apresentar um fato determinado — requisito básico para sua legalidade — e por ter um escopo tão amplo (21 anos de repasses a centenas de milhares de entidades) que se torna ineficaz e impossível de investigar de forma séria.
A iniciativa, liderada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), resgatou teorias conspiratórias antigas sobre ONGs na Amazônia e ignorou o papel já desempenhado por órgãos oficiais de fiscalização, como o TCU e a CGU.
Apoie o jornalismo independente!
Com requerimentos genéricos e convites a figuras negacionistas e ex-gestores ligados ao governo Bolsonaro, a CPI se desenhou como um palco de desinformação, mais preocupada em desgastar adversários do que em apurar irregularidades reais. Dois senadores membros da CPI deviam, à época, R$ 548 mil em multas ao Ibama.
Charge: marioadolfo.com
Entre as principais bandeiras de Plínio Valério está a defesa da pavimentação da BR-319, rodovia que liga Manaus a Porto Velho, projeto criticado por ambientalistas devido ao potencial impacto destrutivo na região. Plínio Valério é também proprietário de um imóvel irregular em área de proteção ambiental.
Além disso, segundo investigação da Agência Pública, Valério apresentou, em 1983, cinco requerimentos para pesquisa de ouro em uma área de 5 mil hectares no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), região com presença de povos indígenas e reservas ambientais. Todos os pedidos foram rejeitados pela Agência Nacional de Mineração (à época, DNPM) por sobreposição com áreas protegidas. Questionado sobre o caso, o atual senador alegou que os requerimentos teriam sido feitos com “interesse jornalístico”, com o intuito de investigar a atuação de ONGs na Amazônia.
Charge: https://marioadolfo.com/
Um relatório do projeto Amazônia Livre de Fake, coordenado pelo Intervozes e outras 14 organizações, apontou o senador Plínio Valério como um dos principais propagadores de desinformação socioambiental na Amazônia Legal.
Ao lado de outros políticos, Valério disseminou conteúdos negacionistas sobre a crise climática, atacou ONGs e defendeu obras como a BR-319, minimizando seus impactos ambientais. Parte dessas postagens foi impulsionada com dinheiro público, ampliando seu alcance nas redes.
Imagem: https://amazoniareal.com.br/
O antropólogo e professor universitário José Ribamar Bessa Freire, pesquisador renomado da cultura amazônica e das populações indígenas, já foi professor de Plínio Valério e da ministra Marina Silva nos anos 1970 e escreveu duas crônicas contundentes sobre o senador.
Em Carta fechada ao senador Plínio Valério e Enforcando o senador Plínio Valério, meu ex-aluno, publicadas no site Taquiprati, Bessa Freire resgata com ironia e pesar a trajetória de seu ex-aluno — hoje, em suas palavras, um político que “transformou o mandato em arma contra a floresta e os povos que nela vivem”.
Nas crônicas, o professor critica a atuação de Valério na CPI das ONGs, sua retórica agressiva contra ambientalistas e a defesa da pavimentação da BR-319 a qualquer custo. Segundo Bessa, o senador se tornou símbolo de um antiambientalismo que fala em nome da soberania nacional enquanto, na prática, abre caminho para a grilagem, o desmatamento e o lucro fácil de poucos. Ele acusa Valério de ignorar os saberes tradicionais e a ciência, e de promover uma guerra cultural contra a floresta em nome de uma ideia distorcida de “progresso”.
Marina Silva: uma vida entre a floresta, a fé e o fogo cruzado político
Filha de seringueiros do Acre, alfabetizada apenas aos 16 anos e sobrevivente de malária, hepatite e mercúrio, Marina Silva construiu uma das trajetórias mais respeitadas na política ambiental global. Ex-seringueira, formou-se em História, tornou-se vereadora, deputada estadual, senadora e ministra do Meio Ambiente no primeiro governo Lula.
Desde o início, atuou em defesa dos povos tradicionais da floresta e da preservação da Amazônia — enfrentou interesses econômicos poderosos e o escárnio de adversários políticos de todos os espectros.
Durante sua primeira passagem pelo Ministério do Meio Ambiente (2003–2008), no primeiro mandato de Lula na Presidência da República, Marina Silva implementou a mais bem-sucedida política de combate ao desmatamento da história brasileira, derrubando os índices de destruição da floresta com medidas estruturais e articulações interministeriais.
No entanto, deixou o cargo após embates com a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff. Um dos estopins foi o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, que Marina Silva sempre considerou um desastre socioambiental — noção, confirmada por estudos e reportagens, como o livro Brasil, construtor de ruínas, de Eliane Brum que descreve a devastação, os conflitos, as violações de direitos humanos e o colapso social deixado pela obra.
Ao deixar o governo em 2008, Marina Silva desvinculou-se do PT e fundou, em 2015, o partido sob sua liderança, a Rede Sustentabilidade. Foi pela Rede que ela se candidatou a presidente da República em três pleitos, o que lhe gerou ataques intensos. Eles ocorreram quando se lançou como candidata em 2010 e, especialmente, em 2014, quando foi alvo de campanhas difamatórias da direita e da esquerda. Em 2018, o próprio PT conduziu uma campanha marcada por desinformação, como a ideia de que Marina acabaria com o Bolsa Família ou entregaria o Brasil aos bancos.
Nas eleições de 2022, rompeu anos de silêncio e se aproximou novamente do então candidato Lula. A ambientalista candidatou-se pela Rede a deputada federal por São Paulo, tendo sido eleita com 237.526 votos.Com a vitória de Lula e a construção do novo governo, Marina Silva aceitou retornar ao governo federal e assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Apesar de sua trajetória reconhecida internacionalmente — com prêmios como o Goldman Environmental Prize e convites para palestrar em fóruns mundiais de ampla repercussão —, Marina Silva segue sendo alvo frequente de desqualificação no Brasil, da parte de lideranças políticas e outras personagens ligadas ao agronegócio, a hidrelétricas, a mineradoras e outros grupos interessados na exploração predatória do meio ambiente.
A ministra é tratada com frequência como “empecilho ao progresso”, numa inversão retórica que revela a profunda resistência a modelos de desenvolvimento que incluam justiça socioambiental. A Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, por exemplo, aprovou moção de repúdio a Marina Silva, projeto do deputado estadual Delegado Péricles (PL), que a criticou por considerar que ela representa um empecilho ao desenvolvimento da região.
Marina Silva foi formada nas comunidades de base da Igreja Católica no Acre, tendo se tornado, depois, evangélica, membro da Assembleia de Deus — uma dimensão por vezes esquecida em sua figura pública. Na identidade cristã ela afirma fazer uma síntese da primeira formação com a experiência da conversão a outra confissão de fé.
O episódio na Comissão de Infraestrutura: ataques à Marina Silva e omissão institucional
A audiência da Comissão de Infraestrutura do Senado foi presidida pelo senador Marcos Rogério (PL-RO), em 27 de maio, e o tom do debate escalou rapidamente para a hostilidade quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) passou a questionar duramente a ministra.
Depois de discordar dos dados e argumentos apresentados por Marina Silva, com referência a suposta demora em conceder licenças ambientais, e ouvir da ministra que demandava respeito dos senadores, Valério afirmou: “A mulher merece respeito, a ministra, não”. A frase foi proferida com ironia, num tom acusatório e desdenhoso, o que levou a ministra a pedir a palavra e se retirar da audiência, dizendo: “Eu sou uma mulher, e não admito ser desrespeitada”.
Antes disso, Valério já havia proferido, em 13 de março, durante evento na Federação do Comércio do Amazonas, a seguinte frase: “Tolerar Marina por 6 horas e 10 minutos sem enforcá-la é muito”. Como Bereia checou e alertou leitores e leitoras, o acúmulo de declarações agressivas revela não apenas uma estratégia de desestabilização da interlocutora, mas também uma prática contínua de violência política de gênero.
Durante o episódio na Comissão de Infraestrutura, o presidente da sessão, senador Marcos Rogério, se absteve de intervir para garantir a ordem ou mediar o respeito entre os parlamentares. Ao contrário, reforçou o tom agressivo ao não permitir que a ministra contradissesse afirmações questionáveis dos senadores, ao dizer a ela que“deveria se pôr no seu lugar”. A declaração, amplamente criticada por movimentos sociais e parlamentares progressistas, depois de propagada no noticiário, foi vista como um endosso à violência verbal praticada por Valério.
O líder do governo no Senado Rogério Carvalho (SE) e parlamentares da base, como a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), se pronunciaram tanto durante a sessão quanto fizeram publicações, em mídias sociais, em repúdio ao episódio. O presidente Luis Inácio Lula da Silva ligou para a ministra para manifestar apoio e condenar a agressão praticada contra ela.
A sessão evidenciou, mais uma vez, como a pauta ambiental se tornou campo de batalha ideológica no Congresso Nacional — onde o debate técnico é frequentemente substituído por ataques pessoais, negacionismo climático e misoginia explícita. O Código de Ética do Senado prevê sanções para condutas desrespeitosas entre parlamentares — algo que não foi sequer cogitado pela Presidência da Casa, em relação a este caso.
Marina Silva, que já havia sido alvo de campanhas difamatórias em outras gestões, na atual segue como um dos principais focos de hostilidade por parte de parlamentares ligados ao agronegócio, como Bereia já informou.
Referências:
De Olho nos Ruralistas – https://deolhonosruralistas.com.br/ Acesso em: 28 Mai 2025
Senado Federal – https://www25.senado.leg.br Acesso em: 28 Mai 2025
BBC Brasil – https://www.bbc.com/portuguese Acesso em: 28 Mai 2025
O Globo – https://oglobo.globo.com Acesso em: 28 Mai 2025
Folha de S. Paulo – https://www1.folha.uol.com.br Acesso em: 28 Mai 2025
Livro: BRUM, Eliane. *Brasil, construtor de ruínas*. Companhia das Letras, 2019.
Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2025/05/27/marina-silva-abandona-audiencia-na-ci-apos-discussao-com-senadores Acesso em: 28 Mai 2025
Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2025-05/saiba-como-se-formaram-margem-equatorial-e-o-petroleo-da-regiao Acesso em: 28 Mai 2025
Site taquiprati
https://www.taquiprati.com.br/ Acesso em: 28 Mai 2025
https://www.taquiprati.com.br/cronica/1766-enforcando-o-senador-plinio-valerio-meu-exaluno Acesso em: 28 Mai 2025
https://www.taquiprati.com.br/cronica/1679-carta-fechada-ao-senador-plinio-valerio?utm_source=chatgpt.com Acesso em: 28 Mai 2025
Revista Cenarium
https://revistacenarium.com.br/cientista-rebate-senador-do-amazonas-sobre-br-319-um-negacionista/?utm_source=chatgpt.com Acesso em: 28 Mai 2025
https://marioadolfo.com/ditoefeito/ Acesso em: 28 Mai 2025
De olho nos ruralistas
https://deolhonosruralistas.com.br/2023/12/06/senadores-da-cpi-das-ongs-devem-r-548-mil-em-multas-ao-ibama/ Acesso em: 28 Mai 2025
https://deolhonosruralistas.com.br/2023/12/05/presidente-da-cpi-das-ongs-possui-imovel-irregular-em-reserva-ambiental-na-amazonia/ Acesso em: 28 Mai 2025
https://agenciacenarium.com.br/longe-dos-holofotes-senador-plinio-valerio-reaparece-para-defender-atos-golpistas-e-impeachment-de-ministro-do-stf/?utm_source=chatgpt.com Acesso em: 28 Mai 2025
Amazonia Real
https://amazoniareal.com.br/ Acesso em: 28 Mai 2025
https://amazonialivredefake.intervozes.org.br/ Acesso em: 28 Mai 2025
Coletivo Intervozes
https://intervozes.org.br/publicacoes/relatorio-amazonia-livre-de-fake-2024/ Acesso em: 28 Mai 2025
Governo Federal
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2023/09/senado-federal-aprova-o-inconstitucional-pl-do-marco-temporal-contrariando-recente-decisao-do-stf Acesso em: 28 Mai 2025
Agência Pública
https://apublica.org/2023/11/presidente-de-cpi-das-ongs-tentou-licenciar-exploracao-de-ouro-na-amazonia/ Acesso em: 28 Mai 2025
https://mailchi.mp/apublica/newsletter-brasilia-a-quente-020?e=3bb95a6af0 Acesso em: 28 Mai 2025
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1405200802.htm Acesso em: 28 Mai 2025
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/22/politica/1411413204_446746.html Acesso em: 28 Mai 2025
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/22549/1/2017_SabrinaBomtempoRodrigues_tcc.pdf Acesso em: 28 Mai 2025
Estado de Minas
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/06/25/interna_politica,1280650/rolando-lero-na-cpi-personagem-viraliza-apos-fala-de-marcos-rogerio.shtml Acesso em: 28 Mai 2025
https://www.goldmanprize.org/recipient/marina-silva/ Acesso em: 28 Mai 2025
Revista Exame
https://exame.com/mundo/marina-silva-defende-adiamento-leilao-belo-monte-548550/ Acesso em: 28 Mai 2025
Revista Época
https://epoca.globo.com/brasil/noticia/2018/03/o-legado-de-violencia-deixado-pela-usina-de-belo-monte.html Acesso em: 28 Mai 2025
Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/06/12/ccj-derruba-decreto-que-flexibiliza-porte-de-arma-materia-segue-para-o-plenario Acesso em: 28 Mai 2025