Deputados de bancadas católica e evangélica publicam conteúdo enganoso sobre spray nasal

Um projeto da vacina em spray contra a covid-19 que está sendo desenvolvida pelo InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) com grupos de cientistas de outras partes do mundo foi destaque no noticiário da revista eletrônica semanal da Rede Globo, o Fantástico, no último domingo, 5 de junho.

Imagem: reprodução de site do Fantástico

Deputados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro como Carla Zambelli, Major Vitor Hugo e Eduardo Bolsonaro usaram a manchete produzida pelo Fantástico para desinformar seguidores acerca deste spray. Os políticos afirmam que a vacina desenvolvida pela USP é o mesmo spray israelense que, em fase de pesquisa, atraiu o interesse do governo brasileiro no ano passado – o chamado EXO-CD24, cuja viabilidade era estudada no centro hospitalar Ichilov, em Israel e não foi colocado em uso. 

Imagem: reprodução do Twitter

O deputado Major Vitor Hugo chegou a cobrar que a matéria do Fantástico não tivesse mencionado o esforço do presidente Jair Bolsonaro para trazer o spray para o Brasil e que ele tivesse sofrido deboche por isto. Já o deputado Eduardo Bolsonaro acusou a imprensa de boicotar os feitos do presidente da República.

Imagem: reprodução do Twitter
Imagem: reprodução do Twitter

As postagens desses políticos circulam amplamente em mídias sociais religiosas com acusações a jornalistas de boicotarem as ações do presidente e à Rede Globo como cínica e debochada. 

O spray do presidente

Em meio à crise sanitária da covid-19, o governo brasileiro enviou, em março de 2021, uma comitiva a Israel, com dez pessoas, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, para viabilizar um acordo que permita testes, com a população brasileira, do spray EXO-CD24. O medicamento (não uma vacina) de aplicação nasal, em fase de testes, havia sido aplicado, na época, a apenas 30 pacientes israelenses. Ele foi originalmente criado para o tratamento de câncer de ovário, e estava sendo testado para combater as infecções causadas pela covid-19. O presidente Bolsonaro que reconheceu, na ocasião, ignorar a composição do fármaco sem comprovação contra a covid-19, declarou que um paciente hospitalizado ou mesmo entubado “não teria o que perder” ao aderir ao spray “milagroso”

O episódio, em meio às altas taxas de contaminação e mortes, e o baixo investimento do governo com vacinas, rendeu muitas críticas públicas ao governo. Várias diziam respeito à busca por um medicamento em testes, sem previsão de aprovação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Outras se referiam aos custos da viagem da ampla comitiva que, além do ministro Ernesto Araújo, era composta por dois técnicos relacionados à questão, o Secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) Marcelo Morales e o Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde Hélio Angotti Neto, mas por outras personagens como o Secretário Especial de Comunicação Social Fábio Wajngarten, o assessor especial para assuntos internacionais do Planalto Filipe Martins, os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Hélio Negão e dois assistentes. A viagem custou, pelo menos R$ 400 mil aos cofres públicos e foi objeto de inquirição na CPI da Covid do Senado. 

O spray que é vacina

Diferentemente do medicamento em spray de Israel, o que foi matéria no domingo 5 de julho foram vacinas para covid-19 administradas de formas alternativas à injeção intramuscular. É o que cientistas denominam “segunda geração de vacinas”. A que tem forma de spray já foi desenvolvida em Cuba, com testes positivos.

No Brasil, ela é resultado de pesquisa do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP iniciada em 2021, em parceria com cientistas de outras partes do mundo. A reportagem do Fantástico ouviu a vice-presidente do Instituto Sabin, Denise Garret, que informou: “Para parar a infecção é importante vacinas que vão atuar na mucosa nasal, porta de entrada do vírus”. 

O diretor do laboratório do Incor Jorge Kalil explicou ao Fantástico o que a medicação fará: “Você elimina o vírus na entrada, porque as pessoas, mesmo vacinadas atualmente podem ainda infectar o nariz e distribuir o vírus para várias outras pessoas”. Para finalizar a reportagem, a dica do Fantástico: “Enquanto não chega a nova geração de vacinas, que pode levar muito tempo, resta seguir a Ciência. Mesmo que não sejam perfeitas, as vacinas atuais são a nossa melhor defesa contra a Covid”.  Respondendo à reportagem, a epidemiologista Garret insistiu: “É um momento de cautela e nesse sentido, uso de máscara. Máscara em ambiente fechado, máscara em transporte coletivo. Não é hora de abandonar todas essas medidas de uma só vez. Queremos sim, voltar com a nossa vida, mas temos que usar de cautela”.

******************************

Bereia conclui que são enganosas as publicações de políticos e seus apoiadores que buscam equiparar a nova vacina contra a covid na forma de spray nasal com o medicamento que o presidente Bolsonaro tentou comprar de Israel, em março de 2021.  . Não há relação entre o medicamento em spray desenvolvido por Israel e a vacina desenvolvida pela USP. Apesar de ambos serem aplicados em spray (a forma), são produtos completamente distintos (o conteúdo). O que foi divulgado pelo presidente e foi alvo de investimento do governo federal é um medicamento experimental não efetivado,  e outro, “uma “segunda geração de vacinas” contra a covid-19, desenvolvida pela USP. Os políticos construíram estas publicações com o objetivo de confundir seus seguidores para favorecer a imagem do presidente da República, em ano eleitoral, diante do destacado caso do spray de Israel marcado por críticas em várias frentes e investigação da CPI da Covid. Até o fechamento desta matéria as postagens ainda estavam na rede com milhares de curtidas e compartilhamentos.   

Referências de checagem:

Fantástico. https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/06/06/saiba-como-funciona-a-vacina-de-spray-nasal-que-pode-ajudar-a-acabar-com-a-pandemia-da-covid.ghtml Acesso em: 6 jun 2022

Agência Brasil.https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-02/brasil-deve-participar-de-testes-com-medicamento-spray-contra-covid-19. Acesso em: 6 jun 2022

Uol. https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2022/06/06/covid-spray-nasal-exibido-no-fantastico-nao-e-o-que-bolsonaro-quis-comprar.htm Acesso em: 7 jun 2022 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/03/18/viagem-spray-vacina-covid-israel-custo-fab-voo-fase-sigilo-diarias.htm Acesso em: 7 jun 2022 

Correio Braziliense. 

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/03/4910582-comitiva-brasileira-vai-a-israel-em-busca-de-spray-anticovid-ainda-em-estudo.html Acesso em: 7 jun 2022 

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/03/4909783-bolsonaro-sobre-spray-de-israel-parece-ate-que-e-um-produto-milagroso.html Acesso em: 7 jun 2022 

Jornal da USP.https://jornal.usp.br/atualidades/vacina-em-spray-contra-a-covid-19-pode-chegar-ao-mercado-ate-2023/ Acesso em: 7 jun 2022

***

Foto de capa: Pixabay

Fantástico erra ao chamar de “pastor” estelionatário que enganou mais de mil pessoas pelo Brasil

“Conheça o pastor que aplicava golpes financeiros em todo o Brasil”. Com essa chamada o Fantástico, revista eletrônica da TV Globo, levou seus telespectadores a acreditarem que um pastor evangélico ordenado por alguma denominação cristã havia cometido o crime de estelionato contra milhares de brasileiros na internet, no programa que foi ao ar no dia 13 de março. Osório José Lopes Junior se autointitulou pastor, no entanto, não é ligado a qualquer igreja protestante/evangélica, não há registro conhecido de sua ordenação. Embora essa informação seja transmitida ao longo da reportagem, as chamadas e o texto da reportagem no site continuam chamando Osório de “pastor”. 

Imagem: reprodução de site do Fantástico

A revista eletrônica global não foi a única a enfatizar a titulação eclesiástica de  Lopes Junior sem a devida apuração. A maioria dos sites e jornais do país que repercutiram o caso mantiveram o título de “pastor” para o acusado de estelionato pelo Ministério Público de Goiás e de São Paulo. Apenas o site Diário da Manhã Anápolis trouxe no título da matéria a nomenclatura “Falso Pastor” para Osório Lopes Junior:

Imagem: reprodução do site do DM Anápolis

De acordo com o bispo consagrado pela International Christian Communion, Hermes Carvalho Fernandes, um pregador só pode ser reconhecido como pastor pela igreja na qual  congrega ou por seus pares. “Acredito que pastores devam ser reconhecidos por sua atuação junto à comunidade e por outros pastores cuja idoneidade seja comprovada. Há muitos autointitulados pastores que sequer lideram uma comunidade eclesiástica. No caso citado, creio tratar-se de um falso pastor”, afirma Fernandes, que tem 34 anos de ministério. Além de pastor, ele é psicólogo, teólogo, ativista social, conferencista e escritor. 

Histórico de Osório Lopes Junior

Essa não é a primeira vez que Osório José Lopes Junior tem problemas com a justiça. Em 2018, o falso pastor foi preso por estelionato em Goianésia, na região central de Goiás, acusado de obter R$15 milhões aplicando golpes, mesmo crime imputado pelo MP paulista. À época, Lopes Junior  foi preso com o Pr. Alencar Santos Buriti, este sim com comprovação de vínculo eclesiástico com a Assembleia de Deus – Missão. Eles eram suspeitos de obter R$ 15 milhões aplicando golpes em fiéis de Goianésia. Segundo a Polícia Civil, a dupla alegava que havia ganhado um título de R$ 1 bilhão, mas precisava reunir fundos para conseguir recebê-lo. Essa é a mesma história que o estelionatário retomou, mas desta vez, em São Paulo, para onde se mudou em 2021. 

Segundo a reportagem do G1, a investigação da polícia goiana apontou que os dois ostentavam dinheiro e poder, em Goianésia. Lopes Junior  morava em uma casa de luxo na cidade e chegava a alugar helicóptero para viajar a outras regiões. A Polícia Civil do estado identificou que os religiosos movimentaram R$ 20 milhões nos bancos.

Imagem: reprodução do G1

*********

Bereia classifica como imprecisas as matérias que dão a Osório José Lopes Junior o título de pastor, pois ele não é ligado a qualquer igreja evangélica e não há registro conhecido de sua ordenação. Apesar das demais informações estarem corretas, a forma como o estelionatário foi apresentado nos títulos das matérias levam o leitor e o telespectador a acreditar que Lopes Junior pertence a alguma denominação protestante/evangélica, o que não é comprovado. Essa postura da imprensa contribui com desinformação e sensacionalismo que envolvem igrejas e pastores.

Referências de checagem:

Fantástico. https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/03/13/pastor-de-goias-e-suspeito-de-aplicar-golpes-mesmo-respondendo-na-justica-por-estelionato.ghtml Acesso em: 01 abr 2022.

Diário da Manhã Anápolis. https://www.dmanapolis.com.br/noticia/25645/falso-pastor-que-aplicou-golpes-em-goianesia-vira-alvo-do-mp-de-sp Acesso em: 01 abr 2022.

Admissão. https://admissao5.webnode.com/products/pr-alencar-santos-buriti-e-esposa/ Acesso em: 01 abr 2022.

G1. https://g1.globo.com/go/goias/noticia/pastores-sao-presos-suspeitos-de-obter-r-15-milhoes-aplicando-golpes-em-fieis-de-goianesia.ghtml Acesso em: 01 abr 2022.

Imagem de capa: frame de reportagem do Fantástico

Conheça a ligação religiosa de investigados que tiveram contas banidas pelo Facebook

A Rede Globo exibiu no Fantástico, em 2 de agosto de 2020, reportagem com detalhes inéditos da investigação do Facebook que derrubou perfis bolsonaristas. A matéria também foi publicada no portal G1.

A matéria do Fantástico fez um levantamento sobre donos de páginas propagadoras de desinformação derrubadas pelo Facebook: Tércio Tomaz, Eduardo Guimarães, Paulo Eduardo Lopes (também conhecido como Paulo Chuchu), Leonardo Rodrigues de Barros e Vanessa Navarro.

Bereia investigou a ligação dos envolvidos com a religião cristã e como essas páginas, retiradas do ar pelo Facebook por conta das práticas ilícitas, se utilizavam ou não da religião para difundir informações mentirosas.

Vanessa Navarro

A assessora do deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ) é namorada de Leonardo Rodrigues de Barros Neto, também investigado na ação. Ela se apresenta nas mídias sociais como católica.

De acordo com os dados obtidos, o presidente Jair Bolsonaro fez vídeos elogiando uma das páginas administradas por Vanessa Navarro e a felicitou por seu aniversário. As contas de Navarro divulgavam conteúdos pró-governo, com especial apelo para a figura de Bolsonaro.

No dia 11 de julho, após a exibição da reportagem do Fantástico, Vanessa publicou uma foto com o presidente Jair Bolsonaro e fez um apelo religioso. “Continuarei fazendo o que Deus me chamou a fazer, ajudar o meu País com a força de João 8:32”.

O texto bíblico de João 8:32 – “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – tem sido reivindicado pela base bolsonarista sempre que é alvo de críticas ou investigações.

Leonardo Rodrigues de Barros Neto

Leonardo Rodrigues de Barros Neto foi assessor de Alana Passos entre 2 de fevereiro de 2019 e 30 de abril de 2020, quando pediu exoneração da função, segundo a namorada Vanessa Navarro, para dar continuidade a projetos individuais. Segundo o inquérito do Facebook, Leonardo era responsável pela gerência das páginas “Bolsonéas”, “Jogo Político” e outras. Após a derrubada delas pelas redes sociais digitais, Leonardo tornou a criar o Léo Bolsonéas no Facebook, Twitter e Instagram.

Em nota, a deputada Alana Passos afirmou que o trabalho de Leonardo foi exemplar e que o assessor estava encarregado de acompanhá-la em eventos, produzindo fotos e matérias. No entanto, apenas uma foto consta como de autoria de Leonardo no site da parlamentar. No dia 4 de dezembro de 2019, o assessor a teria acompanhado na cerimônia de formatura dos novos oficiais da Marinha Mercante, produzindo as fotos que constam do evento.

No entanto, o perfil Bolsonéas, que tanto Leonardo quanto Vanessa afirmam ser gerido por eles, se faz presente no debate nacional muito antes disso, principalmente por utilizar o discurso conservador e religioso para se opor à pauta LGBT. Em artigo publicado no segundo trimestre de 2019, os pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Edson Fernandes Dalmonte, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Midiática, e Pedroso Carlos Ferreira de Souza, na ocasião aluno do doutorado, a página é citada. Segundo eles, a página teria atuado junto a outras 275, coletadas para promover o discurso de ódio e a censura a mostras artísticas de temática LGBT em 2017.

As mostras foram o Queermuseu, no Santander de Porto Alegre, encerrada em 1o de setembro de 2017, a apresentação Lá Bete (A Besta), encenada em São Paulo no dia 26 de setembro de 2017, e, com menor repercussão, a mostra “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, censurada em Jundiaí no mesmo ano. Ainda segundo o estudo, as 275 páginas, das quais “Bolsonéas” e “Jogo Político” faziam parte, promoviam ocasionalmente filmes como Jardim das Aflições (cinebiografia de Olavo de Carvalho) e A lei é para todos (dramatização da Operação Lava Jato).

Após a investigação e exclusão da página Bolsonéas do Facebook por propagação de notícias falsas, Leonardo e Vanessa passaram a reclamar que estavam sendo alvo de perseguição, utilizando-se de linguagem religiosa para reforçar a tese.

No dia 9 de julho, o casal publicou uma interação no Twitter em defesa do presidente. Na ocasião, Leonardo afirmou que se trata de uma guerra espiritual. “O mal está tentando tomar conta do mundo. Cabe a nós lutar até o fim pelo que acreditamos. Pela família, por Deus e pelo Brasil!”, escreveu.

Paulo Chuchu

Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu, é funcionário do gabinete de Eduardo Bolsonaro e líder da Aliança Pelo Brasil em São Bernardo do Campo.

Segundo a reportagem do Fantástico, ele era responsável pelas páginas The Brazilian Post, The Brazilian Post ABC e Notícias São Bernardo do Campo, todas excluídas do Facebook.

Bereia não encontrou informações sobre a filiação religiosa do investigado, mas ele tem feito menções sobre religião em suas mídias sociais. Em uma postagem recente, ele menciona matéria do site evangélico Conexão Política sobre a doação de verba de um livro LGBT para ONG religiosa:

Leia também: É impreciso que Xuxa lançará livro sobre homoafetividade para público infantil

Paulo Chuchu também fez uma postagem exaltando mártires cristãos armênios.

Tércio Tomaz

Apontado como líder do “gabinete do ódio”, termo usado para identificar o grupo que provoca assassinato de reputação por meio das redes sociais digitais, Tércio Arnaud Tomaz é assessor especial da Presidência da República. Um dos principais nomes de Jair Bolsonaro, é responsável pela atualização das redes sociais do Planalto; foi um dos primeiros assessores admitidos logo após a posse do presidente.

Além de sua conta pessoal, Tércio mantinha outras de modo anônimo nas redes sociais digitais. A página Bolsonaro News, administrada por ele, foi apontada e derrubada por espalhar conteúdo falso no Faceboook.

Não foi identificada ligação religiosa ou utilização de discurso religioso pelo assessor da Presidência em suas contas.

Eduardo Guimarães

Eduardo Guimarães é assessor parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (Republicanos-SP), filho do presidente. O número de telefone dele foi apontado como sendo o usado para o registro da página “Bolso feios” no Instagram. Esta foi banida da mídia social, pois continha diversos ataques à imprensa, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e aos adversários políticos da família Bolsonaro. Não foram identificadas referências religiosas do assessor.

***

Referências de Checagem

Diário do Grande ABC, https://www.dgabc.com.br/Noticia/3226769/alianca-pelo-brasil-pretende-coletar-300-assinatura-em-sao-bernardo. Acesso em: 5 ago 2020.

BBC Brasil, https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53354358. Acesso em: 5 ago 2020.

Época, https://epoca.globo.com/brasil/quem-tercio-arnaud-tomaz-elo-mais-forte-entre-bolso
naro-rede-de-paginas-derrubadas-pelo-facebook-sob-acusacao-de-espalharem-noticias-falsas-24523803
. Acesso em: 5 ago 2020.

UOL, https://noticias.uol.com.br/colunas/constanca-rezende/2020/03/04/quebra-de-sigilo-liga-
gabinete-de-ebolsonaro-a-perfil-acusado-de-fake-news.htm
. Acesso em: 12 ago 2020.

Twitter – Paulo Chuchu – https://twitter.com/chuchusincero

Twitter – Leonardo Rodrigues (Bolsonéas) – https://twitter.com/leo_bolsoneas

Twitter – Vanessa Navarro (Bolsonéas) – https://twitter.com/nessabolsoneas