Fake god… Fake news!

Um povo nunca vai além do seu Deus. Ou, para ser mais honesto, nunca vai além dos discursos sobre o seu Deus, pois de Deus não sabemos quase nada, a não ser os discursos que sobre Ele propomos.

Um deus fake, que ama a violência, não vê a hora de vingar os seus inimigos, aqueles que não acreditam nEle e nem fazem o que ordena, ou o que “achamos” que Ele ordena.

Esse deus fake odeia homoafetivos, oprime mulheres e escraviza negros. 

Certamente, sua legião de seguidores imprimirá esse mesmo ódio por onde passar.

E, já que esse deus é um simulacro, uma piada sem graça, uma “mentira santa”, legitimará em seu exército quaisquer mentiras outras que façam valer o seu poder, todo baseado na ausência de verdade.

Por essas e outras, em nada me espanta a quantidade de fake news abraçada, infelizmente, por parte de muitos que se reconhecem como “Igrejas do Senhor”.  Eles apenas propagam aquilo do que seu coração está cheio: ódio e mentira. Nada novo para Jesus, que foi assertivo: “a boca fala do que o coração está cheio”. Na Bíblia, em linguagem “internética”, poderíamos afirmar: “os dedos teclam do que está cheio o coração.”

É necessária uma conversão coletiva. Um arrependimento em massa, pois muitos dos que se apresentam como cristãos têm servido o pai da mentira, um deus fake, que tem um evangelho fake, que nada se parece com a boa nova de Cristo. É, no máximo, um “jornalismo marrom” sobre um deus tirano, branco, hétero, macho e sem graça alguma. Nada de Evangelho, tudo de Fake News.

Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, tende piedade de nós!

Abraços,

Zé Barbosa Junior